A intervenção define-se então pela aplicação de objectos insufláveis de vários formatos, elaborados com manga plástica transparente, nos espaços mortos da rua. Esses elementos são produzidos em função dos intervalos que vão ocupar, tendo cada um deles uma forma específica consoante essa área (a parte inferior de um banco da rua, um espaço entre um poste e uma parede, etc.)
Como objectivo final, procura-se obter uma solução plástica onde toda a rua terá os seus espaços mortos preenchidos e ocupados, embora na realidade a sua ocupação seja mínima, mais psicológica que física, visto que todo o espaço continuará ocupado apenas por ar. A única diferença é que existe uma fronteira visível entre o ar que se encontra no intervalo e o restante que existe nos espaços úteis da rua. Esses intervalos são assim activados e destacados do resto da rua. começam a ser notados de forma inversa a antes de estarem "preenchidos". Procura-se que os elementos que circulam na rua comecem a encarar esses espaços como zonas passíveis de utilização e não como zonas neutras, quase inexistentes.



1 comentário:
espaços mortos/inúteis
Enviar um comentário